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Como é possível prevenir a condromalácia patelar?

Caracterizada pela dor nos joelhos, a condição afeta pacientes que provocam sobrecarga na região. Saiba mais sobre a condromalácia patelar!


Por que o joelho está vulnerável ao problema?

Antes de mais nada, a condromalácia patelar é definida como uma afecção que promove o desgaste da cartilagem que reveste as superfícies articulares da patela. Essa condropatia pode acometer qualquer articulação, em especial as que estão sujeitas a maiores desgastes e traumas, como o joelho.

Ou seja, este está mais vulnerável ao desenvolvimento de problemas, de modo que uma sobrecarga mecânica pode configurar como um fator de risco.

Aliás, não é necessário praticar atividades esportivas de alto impacto para a condromalácia patelar se manifestar, pois, hábitos corriqueiros do cotidiano podem contribuir para o quadro.

No entanto, causas genéticas também configuram entre as causas desse desgaste.


Como acontece a condromalácia patelar?

Primeiramente, a função do aparelho extensor do joelho é absorver a energia cinética, desacelerando o corpo. Logo, quando há uma predisposição genética ou uma sobrecarga mecânica, ao invés de a energia ser dissipada pela massa músculo-tendínea, ela atinge a cartilagem mencionada no tópico acima, aumentando a probabilidade de ocorrência do problema.

Por isso, é necessário mobilizar o tratamento da condromalácia patelar o quanto antes, visto que a região apresenta uma cicatrização bastante limitada. Isso ocorre devido à baixa quantidade de células, à ausência de vasos e terminações nervosas, bem como ao elevado nível de água na região.

Consequentemente, a lesão tende a amolecer a cartilagem progressivamente. E, caso não seja tratada e acompanhada em tempo hábil, pode destruí-la em sua totalidade.


Como prevenir?

Diante do exposto, já é possível adiantar que quem se submete a esforços consideráveis e repetitivos tem mais chances de desenvolver a condromalácia patelar. Sem dúvida, os primeiros riscos são logo associados aos esportes com picos de intensidade, como as corridas e os treinos de força, especialmente de quadríceps e glúteos.

Nesse sentido, estudos recentes apontam que pacientes corredores com pisada excessivamente pronada ou supinada, com joelhos arqueados ou outras questões de angulação e rotação alteradas, estão mais propensos à condromalácia patelar.

Ademais, quem passa boa parte do tempo dirigindo também possui um risco maior, colocando em evidência motoristas de aplicativo, uma categoria de profissionais que cresceu bastante nos últimos anos.

Por fim, o excesso de escadas no dia a dia e o uso de salto alto recorrente são outros fatores que influenciam negativamente as articulações.

Dessa maneira, é recomendado aos atletas manterem um treino de força planejado para os quadríceps e os glúteos, alongando bem os posteriores de coxa.

O uso de salto alto e o hábito de sentar cruzando as pernas também devem ser repensados como estratégias de prevenção.

Em todo caso, a prática de exercícios físicos jamais deve ser entendida como um risco para o surgimento de condromalácia patelar. Pelo contrário, isso auxilia no fortalecimento do sistema musculoesquelético. Portanto, desde que feitas com orientação profissional e, sempre que possível, com acompanhamento de fisioterapeutas, as atividades constituem formas de prevenção.


Se você foi diagnosticada ou diagnosticado com condromalácia patelar, converse com seus médicos sobre a possibilidade de realizar o seu tratamento com a família Opus.



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